A Tríade Literária

Eu sou meio que a Suíça, sabe? Não gosto de me envolver em conflitos, falo diversos idiomas, uso relógios bacanas e como chocolates finos. Hahaha... Okay, a Suíça não é somente isso, mas vcs entenderam o sentido da piada, certo?
Uma coisa que rende muito no nosso universo blogosférico é a eterna briga entre três mundos que quando se colidem pode vir a dar merda e gerar a terceira guerra mundial. Dependendo da extensão do assunto, pode gerar até mesmo o apocalipse zumbi do mundo literário.
Mas eu só vou falar no assunto porque senti necessidade, não porque preciso optar por algum lado da guerrilha. Pra dizer a verdade, eu nem soube do que rolou, apenas fiquei sabendo por alto.
Mas divagarei aqui por conta de uma irritação profunda que senti recentemente.

Primeiro vou esmiuçar as três partes da tríade:

Autor: Aquele ser que pensa, projeta, digita, passa horas pensando e criando um universo fantasioso e muitas vezes se desgasta para conseguir dar seguimento ao que ele imagina que irá se tornar um bestseller. Porque todo autor tem esse sonho encarrapitado na cabeça. De que "agora vai"! Uhuuu! É esse! Vou chegar lá! Vou fazer um acerto kinen Stephenie Meyer ou E.L.James. ( Estou citando as da moda...).
Esse ser é movido por parâmetros muito distintos... ele pensa, logo escreve. Mas há algo de podre no cérebro dele. Algo que se alimentado de maneira errada, pode dar merda, literalmente. 
O Ego. 
Vejam bem. Todo mundo gosta de ter o ego acariciado. TODO MUNDO. Isso é fato. Uma pessoa te elogia, elogia teu corpo, fala que tu tá goxxxxtosa, sexy, teu cabelo tá mara, tua pele tá fantástica, tuas unhas estão soberbas... o que você faz? Cultiva para que continuem... porque seu ego foi alimentado. Até mesmo os animais curtem essa parada. Quer ver um gato ronronando? vá dar uma acariciada no ego dele, no caso aqui o pelo, a barriga, whatever.
Quer ver uma criança pirracenta ficar um doce de leite? Vá lá e pegue no colo, faça cosquinha, dê beijos melados e fale coisinhas fofas no ouvido dele... ele fica manso como um cordeirinho de presépio.
O ego funciona assim. O que não pode rolar é o degringolar do bagulho. Porque aí descamba para o MEGALOMANÏACO. Onde o EGO fica nas alturas cósmicas e aquele ser passa a ser um ser... bem... um ser... muito irritante e de difícil convívio social. E aí, qualquer coisa que você falar, será um show de melindres e uéeeeeun... unhas de gato sairão e booom... fight! fight! fight! 

Leitor: Aquele que lê, logo compra a história que o ser ali acima escreveu. Esse ser é muito importante para a cadeia alimentar literária ( existe isso, produção? cadeia alimentar literária? desde que algumas vezes um come o outro, e não no bom sentido, acho que podemos dizer que sim...). Este elemento primordial da natureza precisa existir para consumir o produto que o autor acha que pode ser degustado. E isso é lindo. É um ciclo mágico e único. Uma troca. Eu pelo menos acho fantástica essa interação. Porque o autor tem a capacidade de se comunicar e se doar para cada leitor terráqueo! Olha que doido! 
Eu me amarro quando os leitores chegam até mim e externam seus comentários ( graças a Deus até agora foram coisas muito legais de serem externadas...). Acho essa troca válida, um crescimento maravilhoso. Mas nem muitos autores têm tanta acessibilidade assim aos seus leitores. Vamos dar o bené ( benefício da dúvida) para o fato de que muitos autores com milhões de fãs ( leitores), não teriam condições em manter esse vínculo. Imaginam Nora Roberts fazendo contato com todo leitor que quisesse dar uma palavrinha amiga com ela? saber um pouco mais do Roarke? dar um sacode porque ela fez aquilo no livro tal? Imaginam Nicholas Sparks tendo que responder seus milhares de leitores gritando em seus ouvidos suas reclamações sobre seus assassinatos de personagens? ( spoiler... ops... ele mata os personagens... sorry.)
Então... daí é um mundo muito louco. O leitor não tem um pingo de obrigação de ler os livros de um autor. Ele lê se ele quiser. Ponto. 

Blogueiro: Aquele que lê, logo resenha. Ou, em alguns casos esporádicos, desdenha. Vamos ao motivo da discórdia. Muitos blogueiros são leitores. OPA! todos os blogueiros SÃO, antes de tudo, LEITORES, ou eles não estariam lendo. Daaaaa... Alguns leem meramente pelo prazer de ler o livro. Fazem aquilo por amor mesmo. Por puro carinho pelo ato da leitura. Não recebem nada por isso. Opa... aí entra outro pico de discórdia... porque foi-se o tempo em que o blogueiro era apenas um leitor famigerado que gostava de compartilhar suas opiniões sobre tal livro e tal autor, simplesmente porque precisava externar seus sentimentos. 
Entraram as parcerias em voga. E aí, muitos blogueiros passaram a fazer da leitura uma espécie de profissão, e tudo ficou muito mais profissional. E isso foi lindo, porque deu todo um charme ao universo literário. Sabe por quê? porque o autor não se faz sozinho. Nunca. Ele precisa do leitor. E precisa do leitor falador, aquele leitor empolgado que anuncia o livro para os amigos, que divulga, que faz o boca a boca, e não digo o boca a boca da respiração cardiopulmonar... digo a propaganda mesmo. O tête-a-tête. Isso é importante demais. E o blogueiro criou uma plataforma linda, cheira de frufrus fofos, virtuais e meigos, páginas maneiras e delicinhas de serem futucadas. É por isso que faço questão de agradecer em todos os meus livros a estes seres extraordinários, que se empenham em gastar seu tempo para ler uma obra e, muitas vezes, por nada em troca, divulgar aquilo ali.

O que acontece é que todo lado tem duas faces. Toda situação tem uma revelia. O blogueiro pode gostar ou não do teu livro. Ele pode falar bem ou não. Aí fudeu. Matou a corrente. Porque se ele fala mal, ele vai influenciar outros leitores a não quererem o livro e isso vai ferir o ego daquele ser chamado autor. Sacaram a corrente? 

Todo mundo precisa estar bem tratado aí. Fazendo terapia, de bem com a vida. Pra entender as nuances que a vida nos oferece. 
O autor precisa entender que nem sempre vai agradar a todos, até mesmo porque nem mesmo Jesus Cristo, perfeito como é, consegue esse intento, então porque raios ele acha que conseguirá?!
Ele precisa entender que vai ter gente que vai curtir, vai ter gente que não vai curtir, vai ter gente que vai abandonar o livro e resmungar, vai ter que gente que vai dizer que é o livro do coração... 
Isso sou eu falando para mim mesma. Para internalizar essas verdades. 
Porque quando nos deparamos com críticas ácidas e torpes dói pra caralho. Não há um autor na face da Terra que não vá dizer que não se sentiu deprimido quando leu sua primeira crítica detonando um livro. Que não se sentiu injustiçado. Que não sentiu vontade de ir lá explicar a razão de ter escrito aquilo, ter ido defender seus personagens com unhas e dentes... o lance é que o tempo nos calibra. E passamos a aprender a lidar melhor com as críticas e comentários maldosos. Nem tanto. Cof cof... um copo de vodka, por favor!

Todo leitor precisa entender que, pelo amor das minhas calcinhas... filho... leia a classificação dos livros que você ame, ou então já vá preparado para abrir seus horizontes. Se você é um leitor eclético, isso é sensacional. É sinal que você é uma espécie de "dementador" do Harry Potter e consume tudo o que vem pela frente, sem olhar a quem. Isso é mara. Isso é criar um equilíbrio cósmico no teu cérebro. 
O que não dá é pra você ler um livro florzinha e fazer uma crítica maldosa, dizendo exatamente que aquele livro é "bobinho, infantil, sem graça", se você for um leitor único e exclusivo de livros eróticos, hots e calientes safadanos ( "nádegas" contra, até mesmo pq leio...). Não dá pra comparar a, desculpe a palavra chula... vou falar... ai, meus sais... vou ficar vermelha... credo... odeio escrever essa dita.. não dá pra comparar a boceta virginal de uma mocinha florzinha com uma boceta planta carnívora que devora a Anaconda do cara, saca? 
Isso é inconcebível, gente. Tipo... é óbvio que será um choque cultural e sexual para o leitor. Está lá acostumado a ler paus latejantes e gorgolejantes e se depara com cenas fofas e com coraçõezinhos flutuantes... o sentimento será brochante. Te entendo. Mas isso se você for um leitor que tem em sua cartela de portfólio skoob-doo somente essa linha. Se você for rodado na "night", significa que você lê tudo. Até livro infantil, menos Peppa Pig.

Todo blogueiro precisa captar que... well... vá com calma na alma, amigo blogueiro. Seja amigo. Seja parceiro. E quando digo seja parceiro, não quero dizer pra você puxar o saco do livro, enaltecer o cara, a obra, especialmente se aquela não for tua opinião. Porque senão isso fica fail... fica falso. Como os leitores poderão confiar? Por isso tem muito leitor que desconfia de avaliações mega ultra blaster top picas das galáxias. Porque todo mundo acha que somente os amigos que fizeram aquilo ali. 
Eu costumo dizer que, se eu passar no crivo literário das blogueiras mais ásperas em críticas justas, eu estou na glória. Porque considero que existem blogueiras tipo InMetro Literário, saca? Tem blogueiros específicos para cada tipo de livro, por exemplo. São entendedores desses seguimentos. E aí, eu acho que se esses blogueiros aprovarem meu livro, significa então que o livro está degustável. Está maneiro. E aí, se aparecer uma crítica de algum leitor mais irritado à frente, eu volto lá naquele blog ultra e releio a resenha do meu livro e volto ao primeiro amor. E penso... "mas fulana aprovou... é o que tá valendo no meu coração."
Tá vendo? Somos movidos por ego. Eu gosto de receber um carinho na pelagem. Chego até a ronronar. hahahahah...
Uma das coisas que mais me arrepiam os cabelos é quando leio as resenhas que já se iniciam com "Um livro fofo, mas clichê". Como se o clichê fosse algo que desmerecesse o livro. Caros amigos, leitores, blogueiros, divagantes... o clichê é um elemento primordial na vida do ser humaninho leitor ou apreciador do romance. Não adianta você afirmar que não gosta deste estilo, porque te desafio a me listar os livros que já leu e vou apontar os elementos clichesísticos existentes nele. São elementos que fazem parte de todo roteiro de novela, filme, seriado, livro, dorama, graphic novel, mangá, desenhos... TODOS. Podem ser explorados de diversas maneiras, mas estarão lá em algum momento no percurso.
Existem livros que tentam sair fora do padrão 100% clichê. Mas ele saem completamente? Nope. Até Senhor dos Anéis tem um elemento clichê. Quer saber onde? O romance gracinha do Aragorn lá com a mocinha fofa... se no livro não tinha, ao menos no filme fizeram questão de explorar, colocando o bonitão do Virggo Morthensen com a Liv Tyler. Aposto uma ponta roxa dos meus cabelos como todo mundo torcia e esperava o momento em que os dois se encontravam para trocar uma bitocas... e eu que torcia para o Légolas arranjar uma elfa gata? Queria que fosse eu, mas enfim...
Harry Potter tem clichê... Quando sentimos aquele sentimento dúbio sobre saber com quem Hermione Granger deve ficar... se com o Harry ou com o ruivo tapado... humm? ( Corri um risco grande aqui de ser massacrada pelo Potter heads...)...
Então... amemos o clichê... e vamos deixar de ser clichês e sempre usar a mesma definição clichê para um romance clichê.  Hashtagen suas vidas com #euamoclichê. Assumam. Saiam do armário clichesante.

O que acho que meus amigos bloggers lindos podem ser um pouco mais... um... como direi... delicados em suas críticas se se depararem com um torpedo gótico nas mãos. Abstenham-se, sei lá. Sejam diplomáticos. Eu acredito que há jeito para tudo. Inclusive para se jogar as palavras no universo cibernético.
Mas essa é minha opinião divagante que ficou longa pra caraaaaaaaaaaaaalho.

Nem sei se a galera chegou ao fim do texto. Mas o importante é que desabafei.

Essa semana meu ego foi meio que ferido por um comentário vil de um leitor devorador de pepekas incandescentes, que muito provavelmente achou meu livro fofo demais para seu gosto. Me irritei. Confesso. Sou humana. Fui para a terapia. Tomei meus remédios. Hoje estou ótima. 
Existe a máxima que diz : Se beber, não dirija. Aqui eu uso: Se escrever, não julgue. Então decidi não julgar a opinião da moça. Depois de muito trabalhar a autoestima novamente. E depois de ter um momento sofrência. 

Mas cá estou.

Amo meus leitores. Digo sempre onde vou. Não os considero fãs ou meramente leitores. Considero amigos. 
Amo meus blogueiros. Vocês são lindos. Sem vcs, meu trabalho seria árduo e solitário.
Agradeço aos meus dez blogueiros lá do início da minha carreira, sendo que alguns me acompanham até hoje... desde o Tapete Vermelho.
Nomes que posso listar sem medo... Lia Christo, Elimar Santos, Bianca Benitez, Verônica Sobreira, Ludmila Fukunaga... essas foram algumas das que enviei o Tapete, na época,  sem que sequer me conhecessem direito. Todas indicadas pela minha amiga Ana Paula.  E até hoje estamos aí. E se vocês estiverem lendo este texto enoooooorme, deixem o comentário e me digam se em algum momento, ao longo deste anos todos, meu comportamento jovial e sexy mudou... 

Bjunda. Já falei demais. Meus dedos até travaram.


26 comentários:

  1. Surtada mais linda que conheço e gosto pacas 😍 Martinha tua divagação foi porreta. Colocações perfeitas. Eu também só soube do lance por alto e te confesso que nem quis me inteirar. Não gosto de barraco sabe? Mas não quer dizer que não saiba descer do salto se precisar. As pessoas precisam pensar e ponderar antes de sair por aí generalizando as coisas. Muitos blogueiros se doeram por conta disto. Eu sou uma leitora eclética, dessas volúveis mesmo. rsrsrsrs
    Eu tenho meus gêneros preferidos sim. Mas gosto de dar minhas variadas. Como blogueira meu maior compromisso além de mim, são com meus leitores. Afinal é pra eles que escrevo. Mesmo quando não curto um livro, nunca desdenho, nunca ofendo o autor nem tiro seu mérito. Sempre falo o motivo de não ter gostado, mas sempre incentivando os leitores a darem uma chance é tirarem suas próprias conclusões. Enfim acho que precisam aprender a tratar os outros com respeito, saber aceitar que nem todo mundo vai gostar da sua escrita, e que ao lançar um livro, fazer uma postagem, estamos sujeitos a críticas. Precisamos aprender a lidar com isso. Ufa!!!
    Falei pra cacete tbm kkkkk
    Bjus flor.

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    1. Está praticamente uma divagante, Lia! Hahaah... falando ( teclando ) loucamente kinen eu... hahahah...

      Então, né? Acho que todos têm que aprender a conviver melhor e de uma forma mais pacífica. Isso é o que falta. E chá. Chá de camomila.

      Bjuuu

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  2. Eita que só fiquei vendo a confusão e não disse uma palavra, mas vou divagar com você

    Vou te falar que a questão toda da situação foi a generalização.

    Como em toda profissão, existem os bons profissionais, os meia boca e os muito ruim. E você simplesmente tem que saber lidar com eles. Tem blogueiros que não cumprem com as palavras, assim como autor.

    Mas dai você escrever um post (a autora que começou a confusão) que diz que blogueiro é isso e aquilo. Tu generaliza, e compra uma briga com todos os blogs, aqueles que nem te conheciam, mas agora marcaram teu nome no caderninho, e não de um bom modo. Porque do mesmo jeito que autor toma seu tempo fazendo um livro, que é um processo trabalhoso, blogueiro também passa por isso. Gastamos grana fazendo Layout, comprando livro para sorteio, fazendo marcadores do blog, e etc, além de toda a pesquisa, tempo e carinho que empunhamos para sentar e fazer uma resenha, de modo que ela seja profissional, que ela aborde os pontos certos, que atinja a critica necessária de forma justa. Porque como você disse, machuca ser criticado, mas também serve para crescer, evoluir. Tu acha que não sei que tu chorava horrores quando eu mandava teu livro de volta com criticas. Mas nunca foi para magoar, e sim para melhorar sempre.

    Então, eu entendo porque os blogueiros se morderam, porque a Critica também nos machuca. Ser acusado de algo que não fizemos, e ver todos aqueles autores apoiando um movimento denegrindo blogs. Então no final, o que pensamos? Pra que ler nacional e apoiar esse tipo de gente? Pois é, generalização é uma coisa perigosa.

    Eu não tiro a razão dos blogs quererem o livro em troca. E entendo que para o autor, as vezes é muito caro essa troca. Mas dai vai do autor selecionar blogs que leem ebook, porque sim, eles existem. É como qualquer outra empresa que você quer contratar para um serviço, você pesquisa e acha os mais confiavéis.

    Mas o que me deixou mais chocada, é uma autora, que lida com a escrita, pensar em fazer um post desse nipe e não se preocupar com as palavras utilizadas, e ainda falar mal de editoras, porque sei que todos são loucos para fechar com uma editora grande. E falar dos coleguinhas de trabalho? WTF? Colega, quem tem amigos vai longe viu... o famoso QI(quem inidica) é válido em toda profissão.

    Como você disse um não vive sem o outro. E sempre existe os dois lados da história, e profissionais bons e ruins, tanto autores como blogueiro.
    E essa sempre vai ser a eterna briga dos dois lados.


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    1. Divagar é preciso. Um verbo lindo para ser conjugado. Eu divago, tu divagas, nós divagamos.
      Adoro quando vcs soltam os divagantes internos que existem dentro de vcs... hahahah...

      Eu acho assim... nossa sociedade funciona sob um regime de trocas. E trocas de cortesias. E podem ser modificadas aí no contexto por parcerias.

      O que aconteceu foi realmente uma generalização que enquadrou todo mundo como uma estirpe. E isso é errado. Em qqr lugar do planeta, generalizar e fazer os outros receberem uma reprimenda em prol de uma categoria é errado.

      Vocês estão certos.
      Blogueiro não tem obrigação nenhuma de ler a obra. Lê na boa. O autor tem que entender isso.
      O que falta é amor no coraçãozinho das pessoas... bora tacar amor nesse povo.

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  3. Eu vou te dizer que visualizei o tempo todo você contando esse causo pessoalmente, esse é o efeito Martinha.
    Mas vamos lá, as pessoas precisam praticar um pouco mais o exercício da empatia, antes de jogar qualquer coisa no mundo cibernético. Não gostar da obra não é problema, o problema é como dizer isso. Como falar do trabalho do outro sem emitir julgamentos, sacou?! Mas somos humanos e muitas vezes nos esquecemos de ser cordial.
    A treta da blogosfera não foi legal porque generalizou e jogou no colo de todo mundo a responsabilidade de um grupo especifico, aí é muito chato.
    Mas acho que seu texto disse tudo e com certeza abrangiu a tríade santa, ou maligna em alguns casos, do mundo literário.

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    1. É que eu falo como escrevo, ou escrevo como eu falo, né? hahahaha...
      Um jeito peculiar de comunicação... assim consigo me doar para o leitor maneiro que está do outro lado da tela...

      Amemos a Tríade. E vamos espalhar o amor. E chá. Já falei chá? lá em cima, né? Então bora colocar todo mundo pra festejar num lual maneiro...
      Cada qual fazendo sua parte...

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  4. Amo você!
    #euamoclichê #euescrevoclichê

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    1. Também te amo, Kiki!

      Já peguei mais dois coments fofos de "romance cheio de clichês", olha que lindo? Porque sou a rainha dos clichês mesmo! Né, não?

      Bora amar os clichês, gente! Eles tb precisam de amor...

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  5. Martinha, a primeira vez que tomei conhecimento da existencia de sua pessoa, foi por resenhas que você publicava en um blog de distribuição de livros, anos atrás (mas você ainda era "apenas" mais uma de nós leitoras); em seguida, vi surgir as Divagações da Martinha e comecei a assistir seus vídeos resenhas - o primeiro que vi foi sobre o sempre presente clichê (existem sim e esse é quase unânime em romances) das mocinhas morderem o lábio toda hora (Anachatastasia pode ou não ter sido citada)... hum... sexy... sqn kkkk. Digo que amei suas resenhas, amei mais ainda os seus vídeos (sempre me fizeram rir muito) mas, infelizmente acabei me desligando de vários blogs que amava quando comecei a fazer faculdade.
    Só recentemente, (2 meses atrás pra ser exata) que eu te redescobri pelo facebook, e vi que você cresceu e se tornou uma escritora!!!!
    E só digo isso: Você já escrevia muito bem quando começou as resenhas e acabou por melhorar essa habilidade através dos anos. Então, você foi e acabou criando as suas próprias estórias.
    Parabéns por tudo o que você está construindo e lembre-se sempre que, para cada crítica negativa, você tem centenas de críticas positivas de leitores que não se manifestaram por um motivo ou outro. Continue escrevendo como se não houvesse amanhã, porque você vai longe e eu quero ver isso acontecer...

    Obs: indenpendente de qualquer coisa... #euamoclichê kkkkk

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    1. Awww... que linda! Ainda bem que vc me achou aqui de novo! Eu sumo, mas volto... divago esporadicamente e os vídeos estão um pouco em desuso, devido à vida corrida...e também pq o último eu desci do lençol no alto da sacada e foi meio perigoso... daí já estavam ficando meio que arriscados à minha saúde e bem-estar... e a idade chega pra todos, inclusive pra mim.
      Fico feliz que fiz uma evolução no teu conceito.
      E ainda sou gente como a gente. Antes de ser uma autora, eu sou uma leitora apaixonada. Então me enquadro aí nos três critérios da tríade... heheheh.. tô me achando...

      Obrigada pelas palavras fofas e positivas!

      Bju

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  6. Puta que pariu!!! (afff... posso falar isso aqui? Ahhh pq eu falo b@cet@ e nem fico vermelha Martinha...rsrsrsrs. Eita que arrasouuuuu mulé!!!! Também boiei quando rolou a treta na blogosfera. E só tenho a dizer que como em tudo na vida, falta respeito, falta se colocar no lugar do outro. E quanto a clichê, fala a verdade, nossa vida é um clichê!!!
    #euamoclichê #euescrevoclichê

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    1. Você pode xingar aqui neste espaço... e pode escrever bo...bo...boceta... pronto... escrevi... hahahah...
      Exatamente a palavra que define a grande chave do negócio nesta tríade gloriosa: respeito ao próximo.
      Respeitar o trabalho, a opinião, a pessoa...

      E vamos de clichê, pq clichê é lindooooo!

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  7. Amiga, vc falou tudo!
    #EuAmoClichê <3

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    1. Falei pacas, né? Hahahah... Mas espero que tenha sido uma opinião sincera e bem compreendida por todos os leitores divagantes...

      Clichê é lindoooooo!

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  8. Martinha, você explanou exatamente o que penso sobre o que vem acontecendo de uns tempos para cá! E viva o clichê! Amo demais. O que seria dos bons livros sem eles, né?

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    1. Carlinha,
      vou te falar... quem não gosta de clichê, vai ler o quê? rimou... hahahah... bom, pode ler biografia... mas aí em algum momento da biografia vai encontrar algum elemento do clichê, quando o objeto que tiver sua vida sendo esmiuçada na biografia começar a narrar seu drama pessoal na esperança de tocar o coração dos leitores. Isso é clichê.
      O problema é que as pessoas querem ser críticas em absolutamente tudo na vida.
      Até nas bulas de remédios. Criticam porque as letras estão miúdas demais. Porque o texto é longo e porque a explanação dos efeitos colaterais está muito complexa para o leigo.
      Então... é foda... tentar fazer todo mundo feliz é meio que impossível. E ser feliz sempre recebendo críticas também é meio que perturbador...

      Mas vamos ser felizes, né? Porque a vida está aí pra isso.

      Bjuuu

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  9. Martinha, juro para você que não espero Nora Roberts ou Nicholas Sparks responder meu comentário, mas no mínimo eu tenho esperança que uma autora que está iniciando no mundo literário faça kkkk. Quem sabe o ego dela não tenha sido acariciando o suficiente kkkk. Eu tenho um blog mas juro para você que não sou influenciada por resenhas negativas de outros blogueiros, pelo contrário tenho é mais curiosidade de ler o livro. #EuAmoClichê #AmoRomance e sou fã do seu trabalho.

    Beijos,Lu
    Blog: Apaixonada por Romances “A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito.”

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    1. Lu,

      o dia que eu receber uma resposta da própria Nora eu caio dura. Até mesmo pq só acredito se eu estiver do lado dela e vendo ela escrever. Até então, vou pensar que foi a assistente. Hahaah...
      Eu acho que todo autor tem que agradecer de pés juntos e joelhos colados, no chão, de preferência, pela amabilidade dos leitores e dos blogueiros que os acompanham e fazem questão de falar do seu trabalho.
      Uma coisa que sempre fiz questão é responder a todas as pessoas que se comunicam comigo, salvo exceção proposta indecentes ( acredite... já recebi... até pra ser submissa, acredita? ) ou abusivas, mas mesmo estas faço questão de esclarecer, pq detesto coisas incógnitas e mal resolvidas. Infelizmente muitos autores crescem demais por conta do fermento e o ego infla junto. Só pode. Não sei. Não posso julgar, mas às vezes é o que realmente parece.

      Entendo totalmente sua queixa. Até mesmo pq vcs são um veículo muitas vezes usados para propagar o nosso trabalho. Imagina que chato eu te usar e chegar ao local da festa e depois despachar vc pq achei uma limousine e quis ir embora nela? É feio. É sórdido.

      Amo teu blog.
      Também amo clichê. Porque eles são lindoooooooos!

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  10. Martinha...
    Sacode a tristeza e usa o sentimento pra imaginar um enredo, uma personagem, um poema, desabafar real e virtualmente também faz bem rsrrsrsr
    Nem só de flores serão o caminho, um espinho aparece de vez em quando pra dar uma sacudida na gente, e sempre recomeçar com mais vontade do que a vez anterior que optou pelo caminho da escrita.
    Siga em frente, terá amigos e leitores na sua jornada literária.
    Bjim

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    1. Obrigada, sua linda...
      Uma coisa que todo autor tem que aprender é que a partir do momento que ele coloca seu livro no "ar", tem que estar sujeito às críticas e aos momentos veladamente ruins que virão.
      Infelizmente alguns destes momentos nos pegam de surpresa em dias de TPM. Aí é foda... hahahah
      Mas vamos seguindo em frente... que atrás vem gente.

      Bjuuu

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  11. Adorei e achei que escreveu pouco. Nessa vida, falta empatia, mas falar mal de alguma coisa, seja filme, livro ou programa, está na moda.
    As pessoas esquecem do peso de uma avaliação e que do mesmo que você faz, você também receberá!

    Continue com seus florzinhas, eu adoro tanto quanto os meus darks e policiais!

    Escreve um sobrenatural? Hahahaha
    Sucesso, Martinha!!

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    1. Hahaha... era uma vez, há muito tempo... neste blog quando operante... que inventei de escrever sobrenatural por conta dos pedidos que vcs leitoras faziam...
      Na verdade, eu amava tanto esse meu blog que daqui saiu O Retrato da Condessa.
      Daí vcs pediram sobrenatural... aí eu, a louca fui e inventei de escrever... me perdi loucamente... hahahah ... um dia desses estava relendo e rachando de rir.
      Escrevi até fantasia... esse postei como Conto no amazon... mas ficou lindinho...( mas sou suspeita... e é clichê...) E amo clichê... já disse isso? hahahah...

      Obrigada pelo carinho, viu?
      Confesso que muitas vezes a jornada só prossegue pelo carinho que recebo. Porque é árduo se sujeitar à opinião alheia. É um exercício mental diário que temos que fazer para relevar as palavras que muitas vezes ferem com gosssssto.

      Mas enfim... como eu disse... os autores têm que internalizar que se saíram na chuva, então ficarão molhados.

      O que acho que falta e vou continuar achando sempre é que falta amor ao próximo.
      Se cada um ( blogueiros e autores) respeitasse o espaço e trabalho de cada um, sabendo que neste meio existe o elemento chave, que ambos compartilham, que é o simples fato de também serem leitores, tudo daria certo.
      E há o incrível mundo do retorno.
      Plante palavras torpes, receberás palavras podres. ( Essa eu inventei, mas ficou linda, né? Hahaha)

      Bjuuu

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  12. Então a questão é ego, isso, isso mesmo. Por exemplo meu blog está no ar há cerca de 5 anos e o criei no momento do boom de blogs literários. Eu sempre procurei ser correto com os autores que nos procuravam para divulgação, e neste tempo todo sempre prezei fazer distinções de gÊnero na minha resenha. A questão residi no fato de muita gente não ter competência nenhuma para criticar o que lê. Lógico que nem todos são especialistas, mas não existe respeito pelo trabalho do outro seja ele autor,ou seja ele blogueiro.
    Você, você é simplesmente show, continua seguindo sua trilha e estando ai pra o que der e vier. Por isso neste caso o melhor é filtrar o que vale a pena e o resto joga pra rolo rsrss.... Porque infelizmente mesquinharias sempre vão nos seguir....Bjão

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  13. Ñ mudou nd. Sempre divertidissima. Adoro forever

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  14. Eu gosto de tudo que vc bloga, adoro ler as resenhas de livro e consigo escolher o que eu gostaria de ler ou não.
    Continue nos dizendo o que vc está lendo bjo

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  15. Nem todo mundo tem a felicidade de ser leitora voraz....que lê tudo que lhe cai as mãos (exceto algumas ressalvas, estilo cyborg ou futurista, rs)...E hoje devemos agradecer a imensa gama de livrinhos, dos mais diversos estilos, disponíveis. E, também, as pessoas que se dispõem a lê-los e nos fazer o que antigamente se chamava resumo crítico - aqui resenha, rs - E, foi assim que conheci esta jovem brasiliense chamada Martinha - ou em sua outra persona, M. S. Fayers - num blog que distribuía livrinhos florzinhas ou nem tão florzinhas assim. E desde então acompanho o que ela escreve, resenha, divagações escritas ou gravadas (lembro-me dela como Rapunzel, rsrs - hilário) e, como não poderia deixar de ser, comprar seus livros foi o próximo passo; o primeiro - Tapete Vermelho -, foi de uma livraria, os demais diretamente da fonte, com direito a autógrafo, com os quais ri, me emocionei, enfim, devorei as páginas como quem degusta uma comida gostosa. E considero um prazer a mais conversar - mesmo que virtualmente - com quem escreve o que leio: trocar figurinhas, comentários sobre os livros, personagens...é um privilégio.
    É sempre certeza de sorriso vir aqui, pois a veia de bom humor desta jovem está sempre presente na sua escrita/fala, até quando expressa a sua chateação - ou ego machucado - por quem não tem sensibilidade de expressar com gentileza a sua opinião. E, querendo afagar o ego desta moça digo que qualquer coisa que ela escrever vale ser lido, pois a sua escrita só melhora com o andar da carruagem (e não é a da mocinha, rsrs), ou seria dos teclados e prensas, rsrs.
    E, para registro, quero o meu livro do seu último lançamento. De preferência, como os demais, diretamente da fonte...
    Xeros e prossiga explorando a sua verve criativa a nosso favor.
    Cris

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