Enquanto houver Dante

Ah, maçãs... maçãs nunca mais serão as mesmas depois desse livro... Você olhará para uma maçã e pensará nele... no Dante. Não no Dante Alighieri, por favor... mas no Dante, Dante... o personagem goxtoso do livro Enquanto houver tempo, da Paola Scott.
Paolete foi a primeira autora cobaia ( ainda bem que não a do tipo que matam no final da experiência... ) da The Gift Box como editora. Ela abriu o ano de 2018 com o livro, já rompendo o calendário com um livro lacrador e de fazer qualquer pessoa suspirar pelos cantos, tentando descolar uma maçã pra comer às escondidas... Eu fiz isso. Assumo.

Aqui temos o Dante, um executivo muito atarefado e cheio de trabalho que só pensa naquilo: trabalho. Nossa... como vocês têm a mente poluída, credo. Dante só quer trabalhar, trabalhar. E vê sua vida transformar-se em um inferno... inferno de Dante... quando sente a queimação. E não uma queimação singela, caros leitores... nada de azia ou refluxo gastroesofágico... não... a queimação aqui é pura e simplesmente de um infarto que resolve dar um murro no coração do homem pra dizer:
Ooooo, vagabundo! Ou tu para um pouco o ritmo, ou vou fazer greve geral, valeu?

Dante dá uma parada. Fica com medinho. Treme nas bases. Quase raspa aquela barba sexy dele. De última hora, a irmã o convence a pegar um ar puro nas paragens de Santa Catarina... um hotel fazenda, resort mega luxus, pra ficar tipo num momento zen, com a natureza... pensando na vida, ao invés de pensar na bolsa de valores, dinheiro, gastos exorbitantes e tchururu.
Passeio vai, passeio vem... Dante dá de cara com a Gaia. Eeeeita... já pega logo a mulher de nome diferentão.
A bicha é cheia de atitudes, manda nos paranauês, e é dona do quê? do quê? Do sítio que produz e abastece as cercanias com... maçãs suculentas e cheirosas...
E puta que pariu... Paola Scott judiou nesse livro. Ela citou cada nome de comida e doce feito com maçã, que meus amigos... eu juro que tudo o que eu mais queria era pegar um voo pra Curitiba e, primeiro: dar na cara da Paola. Segundo: ir para o tal resort pra ver se achava algo com essa culinária suculenta da qual ela tanto fala no livro.
Não fiz nem uma coisa nem outra.
Mas como vou encontrar com a loira em junho, ainda está valendo a promessa de estapeá-la. A não ser que ela leve alguma coisa de maçã pra mim... aí pode ser que eu a perdoe... Posso pensar no caso...
Enfim...
Gaia é a amazona do pedaço. Dá uma carona intensa no lombo do cavalo para o Dante. Uma cavalgada. MENTES IMUNDAS! Ela dá carona no lombo do cavalo! Se vocês pensaram outra coisa, vão agora, imediatamente, pedir perdão de joelhos, porque significa que a mente de vocês precisa ser purificada...
Credo. Né possível que tudo o que eu falo tenha uma conotação assim... Valei-me, Senhor. Livrai-me dessas companhias que só pensam indecências... Hhahahhaha....

Tá... cavalgada vai, cavalgada vem... os dois fazem uma amizade maneira... que floresce em... não. Vocês iam dizer maçãs, né? Não. Floresce num beijaço de fazer revirar os olhos, contorcer as entranhas a tal ponto que você lê a cena e chega a pensar que está com cólica menstrual... Juro. Tive que me abanar por uns dois minutos. 
Foi uma pegada tão forte que confesso que cheguei a sentir a comichão da barba áspera...
Para quem não sabe, o modelo que ilustra a capa do livro da Paola, o que dá vida ao Dante, não é ninguém menos que Franggy Yanez. Logo, ilustrem aí o que quiserem...
Pensem no Dante e na Gaia... fazendo gaiatices... hahahahahha... Meu Deus,... meu trocadilho foi tão hilário que eu explodi em risos sozinha. Desculpa, gente. Foi show essa. Confessem. Até a Paola vai rir. Certeza.

Enfim... gaiatice vai, gaiatice vem... os dois se embrenham entre os lençóis... porque alooooouuu... não seria romance se não tivesse um momento intenso e ardente entre o casal... aquele instante de química transcendental... explosivo... que faz caboooom. E eles se pegam lindamente.
Mas chega a hora do Dante voltar para São Paulo. Vixi... falei que ele era de SP? Não? sorry... esqueci.
Então... ele vai. Mas fica borocochô. É compreensível.
Mas ele tem planos. Quer voltar para o seio de sua amada. Não o seio, parte do corpo... diga-se de passagem, onde ela tem uma tattoo de??? Maçã. Mas o seio, o lugar de convívio.
Mas então o que a Paola faz?
A Paola faz o impensável. Ela solta a poha do Nicholas Sparks híbrido com John Green de dentro dela e causa uma reviravolta sinistrêsca dentro do livro e quando o Dante volta... é um auê.
Gaia não é mais a mesma gaiata de antes. Porque ela precisa se recuperar de uma doença que a Paola, a autora, resolveu incubar dentro dela. AUTORA DO MAL.
E chega o epílogo e você pensa por um instante ou dois que terá que assassinar Paola Scott com suas próprias mãos nuas, ou quem sabe furar seu olho com a caneta com a qual ela dá os autógrafos que tanto amamos... Mas... 
Meu Deus... a vontade passa. Porque você percebe que ela simplesmente se supera a cada livro. A todo instante e arrasa em mais um romance absurdamente lindo de ler.
Posso dizer que revisei esse livro? Revisei. Com o maior orgulho. 
E acho que a The Gift tem que se orgulhar também de ter estreado com brilhantismo com este romance lindo e encantador.

Dante ama Gaia. Eu amo Dante e Gaia. E amo maçãs. E amo a Paola. Pronto. Falei.



3 comentários:

  1. Ahhhhhhh que Gaiatice, ops, divagação maravilhosa...
    Realmente tenho que concordar que a estreia não poderia ter sido melhor.
    Amo suas divagações... Amo Dante... Amo a Gaia... e amo a Paola... pronto falei também rsrsrsrs

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  2. Mas essa cover da Ivete Sangalo me mata com essas resenhas Gaiatas de boas. Ameiiiii Martinha sua loka!!!! Em junho a gente leva strudel pra vc, ok?!

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  3. Vou ali baixar esse livro que fiquei com vontade de ler depois dessa divagação Mara!! 😍

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