Usem muito

Sim, sim... Rhys... por favor! Me liga! Vou usar seu número de telefone como meu número de emergência... hahahaha...
Acho que começo minhas Divagações e o povo não entende nádegas, né? Tudo já começa meio doido...

Então deixa eu explicar melhor... Eu e Rhys Cole temos um lance intenso. Nós nos embrenhamos por um período e ficamos juntos, ele e eu, eu e ele. Estou falando do personagem do livro da Kimberly Knight, Use-me, o lançamento do mês de março da The Gift Box. 
O mocinho, Rhys Cole é tipo... um gato. Porque se não for pra ser gato, nem me chama. Por favor. Hahahahaha...
Gente... vamos assumir aqui e agora. Livros de romance são fantasia pura. Você vai fantasiar com um homem feio? Vou te dizer uma coisa que me brochou total certa vez... estava eu lendo um livro da Diana Palmer, da série Homens do Texas ( não me perguntem qual era porque não saberei...)... e sim... eu leio Diana Palmer... adoro um cowboy xucro que só ela sabe fazer tão bem, com tanta maestria. 
Okay... lá estava eu lendo e pá... Didi descamba na descrição do personagem e fala que o cara é feio. What? Oiiii? Meu cérebro entrou em polvorosa e quase fez aquele som do "quein, quein, quein, quein..." sabe? Quando uma coisa mela? Hahhahaha... Tipo... tinha tudo pra ser uau... e pá.... bleeee,... vem esse som da frustração. Não vou saber reproduzir cacofonicamente, mas acho que vocês captaram, né?
Vejam bem.... eu imaginei o cowboy da Marlboro, gente. O gato... o elementar... que se mistura à paisagem e praticamente é um ser único com o cavalo. Aquele homem com o chapéu Stetson e a calça jeans Wrangler megacharmosa... seeeexy... botas... maxilar talhado no mármore... nariz afilado... dentes perfectos ( apesar do uso excessivo de nicotina...)... Enfim... esse era o cowboy da minha imaginação. Aí ela mela meus sonhos e fala: ele era um homem feio. Whata a fuck?
Fiquei arrasada uns dois dias.

Enfim... tenho rancor absoluto quando as autoras narram a feiura dos mocinhos. Juro. Podem me chamar de fútil. Sério. Olha... se tô lendo um lindo de ficção é porque estou querendo viajar num mundo de fantasia. Lá, todo mundo é bonito, forte, com bíceps e tríceps malhado, abdome trincado, enfim... o cara é um modelo Calvin Klein. Armani. Hugo Boss. Qualquer coisa dessas. O cara representa o sonho de consumo molhado das mulheres. E não vou colocar só a ala masculina. Eu viajo nas mocinhas também. Gosto de projetá-las bonitas e tals... na minha mente... ali é um mundo perfeito.
Pooooha, Martinha... quer dizer que ninguém pode ter nenhuma imperfeição? Claro que pode. Mas até a imperfeição, aos meus olhos, esteticamente, é calibrada. 
Ah, e não estou falando do Z, dos Adagas Negras, okay? Ali ele é um vampiro ferido, judiado, uma alma marcada com o rosto eternizado em uma cicatriz. Mas qual é a descrição inicial dele? Hein? Que ele é gêmeo do Phury... que é o quê? Lindo. Logo... é o que impera nos livros, gente. Desculpa aí.

Minha nossa... me senti muito fútil meeeeeeeeeermo. Mas acho que tentei passar o que se passa na minha mente. Não sei se todo mundo é assim, mas enfim. Tentei ser verdadeira na minha opinião.

Tá... voltemos ao Use-me. O Rhys Cole é um gato. GATO. Mas é um cara normal. Não no normal do cara que mora ao lado, porque na boa... eu nunca morei ao lado de um apresentador de TV, locutor esportivo, que fosse ligado ao Hóquei e tivesse aquela aura de jogador gostoso. Então por aí você já tira...
O Rhys é isso tudo. Ele queria ter sido jogador profissional, mas uma eventualidade qualquer o impediu. Daí ele acabou migrando para o jornalismo esportivo, pois ficaria ligado ao esporte que tanto ama. 
E tá. falei dele.
Agora falemos de Ashtyn Valor. 
Ela também é jornalista, só que é tipo uma Fátima Bernardes jovem pacas. Tipo, apresenta o jornal noturno e é gata pacaralho. Viu? Mulher gata tb. Filezuda. Tão filezuda que arranjou um stalker mega assustador. Daqueles de ficar mandando buquês de rosas e recados toda semana. Uma salva de palmas pra Ashtyn aqui nesse momento, que não se tocou em nenhum instante que isso era meio doido.
Tá... aí começa o paranauê.
Ashtyn tava toda feliz com o namorado deselegante e meio tosco. Mas o mala sem alça pega e dá um pé na bunda dela. Mesmo ela sendo gata, hein? Viu? Mulheres gatonildas também levam chifre...
Oooopa... e homens gatos também!
Em que mundo estamos, gente??? Que a mulher simplesmente resolve botar galha no Rhys, na cama deles?
Então... a namorada vagaba do Rhys faz isso. E ele chega e flagra tudo. Só faltou ele filmar. Sério. Assistiu a coisa toda e bateu palmas no final.

Foi hilário. 

Daí... o que os dois fazem? Vão afogar as mágoas e beber num boteco próximo de casa. Estão lá... enchendo a cara... Uhuuuu...
E toma lá de cá, pá... os dois se esbarram. E...
Calma... eles não se embrenham nos lençóis imediatamente. Mas trocam figurinhas. É fofo. Tiram selfie. Postam no face. Marcam os coleguinhas. Tipo pra esfregar na cara dos ex-namorados filhos da puta que agora estão em outra...
Rola uma bitoca crazy e pasmem... os dois moram no prédio um em frente do outro. Coincidência absurda e providencial.
Rhys dá o telefone pra Ash e fala: "Gaaaata... sempre que quiser me usar... me use..." 
Ah, não... pera... isso foi ele postando um comentário no post do facebook... hahahaha ... onde tava a foto dos dois.
Isso gerou um burburinho louco. Azamiga da Ash querendo saber de tudo, tipo: Caaaarrrra... miga! Tu tá pegando o Rhys Cole, aquele deeeeeusoooo? 
Tipo isso. Hahhahahah... pareciam adolescentes, mas são mulheres bem maduras.

Eis que passa uma semana e os dois se reencontram. No Bar. O fígado deles passa bem, obrigado. Mas é lá mesmo que o casal de pombinhos resolve arrulhar e finalmente arrancar fora a coceira que estava "coçando". 

Vão para a casa de quem? Vixi... não lembro... não sei se dela, ou dele. Só sei que era uma rua de distância.
Rola uma pegação loooooooooka e intensa. Uuuhhh... chega deu calor em relembrar...
Daí tem início uma "coisa" entre os dois. Nada definido em rótulos. O importante é que estão se pegando. Um dá um telefonema tipo: "e aí? quer me usar hoje?" Hahhahah... algo do tipo... E pá... "Use-me... use-me à vontade..."
Viu de onde saiu o título do book? Muito peculiar... o verbo ficou perfeitamente aplicado.
Anotem aí... CUPCAKES nunca mais serão vistos com olhos inocentes outra vez. Never more. Rhys cagou a imagem pueril desses saborosos bolinhos... agora até eu fico meio constrangida de falar que quero comer um cupcake porque penso imediatamente no cupcake da Ashtyn e poha... isso bagunça minha cabeça...


Tá. A vagabunda da ex namorada do Rhys resolve que traiu porque tava enfastiada, mas se arrependeu. Quer o perdão. E começa a perseguir o cara.
Então junte... o stalker da Ashtyn... a perseguidora de merda do Rhys.
É uma treta loka.
Nesse meio-tempo, a Ashtyn é chamada pra um encontro, mas como os dois não têm nada acertado, tipo, não é um namoro, salvo um fling com "benefícios" de tirar a cosquinha vez ou outra, o Rhys fala pra ela ir e tals ( depois ele se xinga de burro pra baixo... mas tudo bem). 
E a Ash vai. E Mano... aí é doido... porque calha que o encontro dela é tipo... um cara muito loooooko das ideias. ( Alerta de staaaaaaalkeeeeeer....)
E ela consegue escapar a tempo, vai pra casa do Rhys e pá. Rola um fling entre eles onde o Rhys fala:
"Okay, chega dessa palhaçada. Vamos acertar os esquemas aqui. Só eu te pego e vice-versa. Cabô esse esquema de aceitar encontros com estranhos. Sou teu macho. Tu é minha muleh."

Uuuuuhhhh... subiu um arrepio pela minha coluna vertebral. Serião.
Tá... começa o lance intenso dos dois... Você acha que tá tudo indo às mil maravilhas... mas ledo engano, caros leitores...
Algo assombra e ronda esse casal. 
Num passeio de final de ano, os dois saem e dão de cara com o ex da Ashtyn. E pá! O filho da puta nada mais é do que grande bully da vida do Rhys. O cara que perturbou a infância dele, que o espancava na escola por pura maldade.
E aí o maldito quando vê que a Ash está agora com o Rhys, fica meio que possuído. E passa a ser um perseguidor.
Então... uh-la-lá... tooooome perseguidores nesse livro!
O stalker da Ash enfim surge! ( vixi... acho que ele já deu as caras tem tempo...) Numa cena fantástica e aterrorizante e recebe o destino merecido.
A perseguidora ex do Rhys recebe a lição dela e vaza...
E o ex da Ash... ah... esse filho da puta faz uma merda épica que vai culminar em todo o desfecho eletrizante do livro.
Quando você respira. Você perde o fôlego de novo.
Juro. 
É tenso. Emocionante.
Não posso contar tudo. Eu sou a Maria- Spoileta. Conto tudo, se deixar. 

Mas o que posso dizer é que Kimberly Knight é magistral em criar personagens tão cativantes e reais que você pensa que realmente eles existem. Você chega a duvidar, por um instante apenas, se não é fruto de sua imaginação apenas o fato de estar lendo um romance de ficção e não "casos da vida real". 
Rhys é tão verdadeiro em seus sentimentos, suas ações, emoções... que você se apaixona por ele de imediato. Ele é o mocinho alfa, mas que sente medo. Que sabe que é mortal. Que sabe que não adianta se enfiar na frente de um cara armado pra ser o fodão da parada, porque ele vai levar bala e vai morrer, com certeza, então... ele admite que sente medo e que pode dar merda se ele tentar ser muito heroico.
Achei isso lindo.

E vou dizer porque crushei forte com esse livro... porque eu traduzi e revisei. Hahahhahah... Então Peguei o Rhys duas vezes... Peguei de novo. E peguei... e peguei e continuo pegando. 
E foi um processo maravilhoso traduzir esse livro da Kimberly. Eu me diverti horrores com ela, durante as altas madrugadas, quando surtava com algum momento tenso e ia perturbar... porque também faço isso... eu perturbo o autor e vou vibrar com ele por conta de alguma cena épica...
E Rhys e Ash me deixaram em polvorosa.
Em alguns momentos quis estapear a Ash... mas sou meio assim com mocinhas. Elas me irritam profundamente às vezes. Hahahhah... Mas nada que desabonasse a mulher. Os dois foram perfeitos juntos. 
O livro é fantastique... Vale a pena ler.

Juro pra vocês. Hóquei nunca mais será o mesmo. 
Rhys Cole vai morar na sua mente. E pedir um pedacinho do seu coração.






Bjuuu



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