Ô Zona...

Então...cá estava eu, nas minhas andanças literárias semanais, tentando desafogar um pouco dos momentos tensos do dia a dia, quando adentro a minha pastinha de ebooks da digníssima Tia Linda Howard...

Vejam bem...eu estava lendo sobrenaturais, daí de repente enjoei...e resolvi abordar outro assunto. Catei um hotzinho super bacana da Jaci Burton para completar minha sanha pela história dos irmãos Riley...delícia...esse livro vai valer divagações, com certeza...

Depois deste, meu mundinho se abriu para tia Linda...again...novidade...sempre que quero sossegar meus neurônios e fazer um momento Detox ( desintoxicação...) eu vou na certeza da Linda ou da Nora. É leitura prazerosa garantida.

Então...daí completei a saga da Baía dos Diamantes, onde duas histórias são de agentes especiais super suculentos e maravilindos...já o terceiro livro não parecia ter sido a tia Linda que tinha escrito...ou então, havia sido escrito no início da carreira dela...o que aquele livro estava fazendo lá? Meus sais...primeiro que não curto muito um bofe de bigode...homem de bigode só me lembra o ator que fazia o Magnum, sabem quem é? Então...não curto...hummm...fico imaginando as cenas mais calientes...e bigode lá....hummmm...no way...

Certo...mas onde eu estava mesmo? Na tia Linda...daí, seguindo minha via literária, peguei os livros da série Duncan Cannon...e é aí que entra a minha verdadeira divagação.

Para quem faz psicoterapia, ou leia muito sobre o tema, já deve ter ouvido falar de uma tal de zona iluminada...what? não é um bairro do baixo meretrício devidamente iluminado não...daaaaa....deixe-me explicar para "vancês". Martinha também é cultura. Pop, Inútil, Trash. Mas cultura.

A zona iluminada nada mais é que um "felômeno" que nos acomete toda vez que estamos encucados com algum assunto que te tira o sono, ou que consome ou consumiu você por um tempo. Exemplo: você quer comprar um tal carro e começa a pesquisar o bendito em revistas e concessionárias. De repente, pleft! Por onde você anda na cidade você vê o maledeto do carro...e isso te faz salivar de desejo de comprar logo o seu. Cheguei a ficar entre 5 doblôs Adventures num engarrafamento quando eu tava louca por uma...sério.

Outro exemplo: quando eu queria engravidar enlouquecidamente. Onde eu pousava meus olhinhos sexies eu via uma mulher buchuda. Abria uma revista Caras? Lá estavam 7 atrizes ou modelos grávidas. Ía na casa de algum parente? 3 primas estavam grávidas. Entrava num consultório tipo nada a ver...por exemplo, ortopedista...lá estavam 2 barrigudas à espera...

Enfim...essa é a maldita zona iluminada do cérebro que te faz pousar os olhos somente naquilo que você tem na cabeça naquele instante. E claro, que como nossos livrinhos são em sua grande maioria hots, nada mais justo que esse assunto ficar na minha cachola.

Mas a zona iluminada desta vez se refere aos books onde o tema submissão esteja em voga. Eu li a trilogia-que não-quero-citar-o-nome-porque-falei-que-não-citaria e o assunto ficou em algum departamento do meu cérebro amalucado e se recusou a sair. E de repente, a zona iluminada literária começou a pipocar...comecei a ler um monte de livros e imaginar o universo bdsêmico rolando...comecei a ver coisa onde não tinha e comecei a comparar os personagens...

Em suma, acabei lendo um monte de livros que só não rolava o quartinho da dor, porque na íntegra não perdia em nada ao estilo filosófico da parada. Comecemos a explanação pelo primeiro livro dos Duncan Cannon. A história é do delicioso senhor rancheiro tudo de bom, Reese Duncan. Cara sofrido, traído e lesado pela ex-esposa, que no divórcio arrancou tudo do bichinho...ele perdeu a grande parte de seu rancho majestoso e só ficou com o trabalho braçal e uns poucos sanduíches nojentos pra comer. Não tinha dinheiro nem para um lanche decente no Arby's. O lindo coloca um anúncio solicitando uma esposa. Do outro lado, em uma NY movimentada e fétida de ruídos e sons, a jovem Madelyn, despojada de sua grana sem saber onde enfiar, resolve atender ao anúncio e parte em uma jornada pelo desconhecido.

Uou. A mocinha é uma fofa. Juro. Daquelas heroínas que a gente se deleita em ler. Ricaça, mas precisando dar um up na vida, ter algum sentido real de sua existência. E qual não é o sentido que essa lady se encontra senão nas garras da total subserviência? Hein? Ela vai pro rancho e o cowboy suado, porém cheio de sex appeal, avisa que o trabalho é árduo, a labuta é séria e ela topa! Sem empregada, cozinheira, whatever! Ela lava, passa, varre, cozinha, libera a margarida de noite para o marido, ajuda no pasto, engravida e...lava, passa, varre...fica disponível para o insaciável a hora que ele quer....uouuuu!!! essa é a verdadeira submissa, meninas!

E o cara é um tosconildo, por vezes sem fim, nada de carinho, ou delicadeza...mas ela curte...esse é o momento em que a insiro no quesito das mulheres que gostam de um pouco de sadismo...vai sofrer assim lá longe, na casa do chapéu! Mas o fim do livro é o máximo...porque ela dá uma lição no bofe.

O segundo livro da série é do irmão da Madelyn, o Cannon. Ah, o Cannon. Que delícia. Robert Cannon dá medo até em lagartixa quando adentra um recinto. Seus olhos gélidos são capazes de fazer aquela brincadeira de infância "Estátua!!!" conhecem? Então...daí, ele percebe que sua empresa riquíssima está sendo roubada em uma parte remota do país...um de seus gerentes está vendendo informações sigilosas e há um forte indício da participação de uma mocinha que é dona de um cais, onde lanchas podem ser alugadas...enredo quente.

Mas o mais quente mesmo é que a mocinha é uma fofa...viúva, fiel ao husband dela há , pasmem, 12 anos. E ela é uma gracinha que acende no Robert Cannon o forte desejo de tê-la ao seu bel prazer. Nem que para isso justificasse ele estar investigando se a bichinha tem culpa no cartório ou não.

Mas eu ainda não falei do mais mais quente...o Robert fica obcecado pela mocinha. E ele é um fio desencapado. Gentem...ele vai avançando...e vai...e vai....e quando chega o momento derradeiro, eu pasmei....porque o que ele fala pra mocinha, arrepia até os pêlos do carpete e deixa o Christian Grey no chinelo!!! Eu acho que ele deve ter dado umas aulas pro Grey, não é possível...affff....depois de um mal entendido maravilhoso que separou o casal, e não seria um dos nossos livros se não rolasse isso...vejam o que acontece...ele vai em busca de sua amada...desesperado por perdão...endoidecido de paixão...sintam o drama:

-Tem razão -disse com voz neutra-. Nunca quis admitir ninguém em meu coração. Nunca quis que ninguém me importasse tanto, que ninguém tivesse este poder sobre mim -apertou os dentes-. Deixá-la fora da minha vida? Eu tentei, mas não posso. Quer tudo? Ok, sou teu. Te amo tanto que me sinto destroçado. Mas há um problema -continuou com rapidez-. Vou te dar mais do que nunca dei a outra pessoa, mas também exigirei mais. Não pode escolher que qualidades a agradam mais; vai o pacote inteiro. O bom com o mau. E te advirto que não sou um cavaleiro.

-Não -sussurrou ela-. Não é -olhou o ardor que cobria sua fronte e a ferocidade de sua expressão. O coração batia com força. Ele a amava? Quase não podia acreditar.

-Sou ciumento -murmurou ele-. Não quero que olhe nunca para outro homem e, se algum idiota tentar algo com você, terá sorte se eu só lhe quebrar o braço -a sacudiu com tal força, que ela bateu os dentes-. Te desejo o tempo todo e penso em fazê-la minha. A penetrarei com tanta frequência, quatro ou cinco vezes ao dia, que esquecerá o que é não me ter dentro de você. Acabou-se a historia de ser cavaleiro e reprimir-me a só duas vezes ao dia.

A jovem abriu muito os olhos.

-Não -disse debilmente-. Não quero que se reprimas -já não tinha controle nele. Sentia a paixão que o embargava, uma força selvagem, cuja maré a agarrava, arrastando-a com ele.

-Quero que esteja à minha disposição -disse-. Não posso deixar o trabalho, assim espero que você adapte seu horário ao meu e esteja disponível sempre que eu esteja em casa -enquanto falava, ele a empurrava contra a parede. Puxou a calcinha dela para baixo. Ela agradeceu em pensamento que os vizinhos estivessem fora e se agarrou a seus ombros quando ele a levantou com as mãos sob as nádegas. O coração batia com força, o sangue corria por suas veias numa torrente de alegria. Separou as coxas e ele a penetrou com rapidez e brusquidão. Evie abafou um grito e afundou o rosto no pescoço dele.

Os dois estavam imóveis, abrumados pelo alívio e o prazer pelo fato de seus corpos voltassem a estar unidos. De repente, ele começou a mover-se sem misericórdia.

-Não quero me proteger -disse com firmeza-. Não quero que tome pílulas. Não quero que atue como se meu sêmen fosse um invasor hostil o qual deva se proteger. Quero dá-lo. Quero que o deseje. Quero que tenha filhos meus. Quero uma casa cheia de meninos -com cada palavra entrava mais e mais fundo nela.

Evie gemia, estremecendo-se em torno dele com a força do prazer.

-Sim -tinha desencadeado um monstro de paixão, um ditador completo, mas podia enfrentá-lo. Esse era o homem real, o que a fazia sentir-se viva de novo, o que enviava calor a todas as células de seu corpo. Já não tinha frio, e sim irradiava vida.

Alouuuuu....isso aí é ou não é o exemplo master plus de um Dom? hein? Hein? Amigas...só faltou a chibata...as algemas...os chicotinhos...a parafernália não existe...mas o espírito dominador do macho alfa está aí! E a mina toda sub...ui! quequeilson!!!! Chega me deu calor...hahahahahaha....eita homi mandão da pêga!!!

Vou descobrir se mais alguns livrinhos estão envoltos nas brumas da dominação, okay? Acho que E L andou lendo Linda Howard...hahahahah...esqueci...sabe o livro que falei anteriormente? Da Jaci Burton? Com o jogador de hoquey gostosao? Ele também gosta de dar umas palmadas no traseiro da mocinha!!! Uuuuhuuuuu...zooooonaaaaa iluminada....

Bjuuuuuuuuu