O vício pelo CHAI TURCO segue firme!


Céus... estou muito louca nesse chá.

Sério... passado o momento em que fiquei viciada no chá turco, eis que tive um período de abstinência, quando a série Erkenci Kuş acabou.

Veja lá... ainda assim o vício acendeu minhas entranhas, e quando percebi, eu estava criando fanfics (coisa que nunca tinha feito), tanto da série em si (o final, mais precisamente) quanto da vida pessoal de Can e Demet.

É aquele bagulho de você imaginar que os dois estão se pegando fooooorte quando ninguém vê e tals. Mistura imaginário com desejo ardente de que seja real o que vimos na telinha e boooom... quando a gente menos espera, está stalkeando a vida alheia, observando se há indícios de incêndio entre o casal, especulando quando um vai na casa do outro, como dormem, como vivem, como fazem... aquilo.

Tá. Daí, meio que desembalei a fanfic, porque querendo ou não, quando a gente deixa de consumir uma coisa, perdemos o vício, que acaba amenizado. Daí, eu estava vivendo uma vida trancs, longe das influências dos romances clichês turcos, quando pêi! Resolvi ver de “qualé” com uma série que está bombando no momento.

Mais um romancezinho básico, daqueles que a gente meio que mata e deduz o final só com o primeiro capítulo, mas na Turquia tudo é possível, até mesmo uma perda de memória de um personagem a poucos capítulos para o fim...

Então... lá fui eu. Senti uma conexão imediata com o ator (sempre eles... não sei porquê...), e resolvi dar a cara a tapa.

Tô sem entender por que até agora...

Furkan Andiç, ladies and gentleman.

Ai... Kalbim...


E booom... quando vi, estava maratonando. Virando a noite para assistir a todos os episódios disponíveis... querendo matar serviço, deixar de levar meninos na escola, essas coisas... só pra poder continuar assistindo o trem.

HER YERDE SEN conquistou meu coraçãozinho solitário e pedinte (ainda sofrendo porque não temos mais Can e Sanem).



O título significa literalmente: “Você por todo lugar”, e a história retrata muitas que já li por aí, mas que sempre aquecem meu coração, porque ficamos à espreita pelo desfecho e as tretas que acontecem até o final feliz.

A mocinha mora em uma casa superfofis, cria uma cabra, uma tartaruga, um peixe e, ocasionalmente, um cachorro que circula por ali pedindo comida...

Ela é despojada, colorida, divertida, trabalhadora, criativa e superprofissional. Ou seja... é o máximo. Além de tudo é linda. E fashion. Tudo bem que algumas peças de roupa são meio weirdo, e muitas vezes parece que ela tem uma mistura de Tumblr com Vsco girl, mas enfim... haja NEON pra fazer essa mina ser mais chamativa.

Furkan Andiç e Aybüke Pusat

Só que ela está pouco se lixando se as pessoas vão criticar suas vestimentas. Ela simplesmente vive de boa, na lagoa. Suave, na nave.

Bem, ela é designer de interiores, então pense que a casa dela é toda trabalhada nos trequinhos combinando e tchururu. Ahh! detalhe... ela tem amigas pra lá de bacanas na empresa. Nada de inveja seca e tals. Achei isso o máximo.

Certo... Aí, eis que certo dia, do nada, chega o mocinho ‘diliça’ na parada. Claro que isso tudo no primeiro cap, pra ficar estiloso.

O bonitão chega, entra na casa (essa mesmo que você está pensando), e pronto. Toma um susto da pêga, porque ele não esperava que tivesse alguém ali.

Vamos à explicação básica: ele passou a infância naquela casa. Está voltando de uma temporada no Japão, e resolveu voltar às origens em Istambul, então ele vai para o lugar que lhe traz memórias e que acabou de comprar.

Quando percebe que tem um intruso, consegue cercar a pessoa e dá aquele garro gossssstoso na parede. Tipo... Ops! Te peguei... huuuumm... que isso? O que temos aqui? Uma mocinha?!



É isso aí. Grito daqui, dali, ela ainda consegue dar uma reguada na cabeça dele, que desmaia por um instante. A polícia chega, vira um furdunço, mas pasmem: os dois são donos da mesma casa.

Whata HECK?

Comassim, produção?

Pois bem... a casa referida pertencia a duas irmãs trambiqueiras e enroladas nas dívidas, e eis que cada uma vendeu sua parte da casa, sem que a outra soubesse, para pessoas diferentes: Selin e Demir.

Ou seja, ambos estão munidos de documentos que comprovam que são donos legítimos daquele lugar, mas pera... foram ludibriados. E eis aí o núcleo zoado (porque sempre tem) da novela. As irmãs são peças raras e fazem de tudo para fugir de dar explicações a eles, e decidem que se os dois se apaixonarem, não vai rolar processo e elas não vão ter que devolver o dinheiro e tals.

Beleza. Pegaram o mote? Agora vamos para outro...

Selin trabalha em uma empresa de arquitetura e design. O filho do dono (nosso Osman de Erkenci Kuş) deveria ocupar o lugar na presidência, mas ele é um bestinha que se meteu com máfia e estava desviando dinheiro, em conluio com o gerente-financeiro, para o próprio bolso, sem o pai saber. Nisso a empresa ia atolar, ele pegou um puta “empréstimo” com a mafiosa a cidade e amarrou o pescoço num laço.

O pai, vendo que o filho mimado ia fazer merda, aceitou vender 20% das ações da empresa para um poderoso arquiteto requisitado no mundinho afora. Quem? Quem? Quem? DEMIR BEY. Isso mesmo, queridas... o Sr. Demir.

Ele é O CARA.

Mas quando chega na empresa, quase mata a pobre Selin afogada no próprio café. Por quê? Porque o infeliz mora na mesma casa agora, e também é o novo chefe!!!

Confusão feita, temos aí muitas cenas onde Demir tira as coisas de Selin do quarto e coloca no quintal, ela peita e leva tudo de volta, daí ela acaba indo dormir no sótão.

Ambos brigam por tudo, desde a disposição das coisas, a pequenos lances como compartilhar a cozinha, banheiro etc.

Um tenta gongar o outro, para que acabe desistindo de ficar na casa, mas nenhum arreda o pé.

Selin, porque comprou aquilo ali com muito suor. Demir, porque tem um laço afetivo pela casa.

Vamos combinar que Demir é o típico macho machucado e ferido na infância, com um trauma no amor que o incapacita a amar de verdade.

*Ele é fechado. Selin é expansiva.

*Ele é metódico e cheio de manias. Selin é descontrolada e zoeira.

*Ele é todo controlado, com horário certo para dormir, comer. Selin é virada no 220, dorme tarde, perambula pela casa, não consegue acordar cedo.

*Ele é todo lorde. Ela é uma moleca.

*Ele não come nada com as mãos, além de só consumir coisas saudáveis. Ela se afoga numa vasilha inteira de Frango no Pote, come com as mãos e ainda lambe os dedos.

*Ele pratica yoga e os movimentos fofos de Tai Chi Chuan todo dia de manhã. Ela não tá nem aí para atividade física.

*Ele é pé no chão e desacreditado no amor. Ela é sonhadora e romântica.

*Ela se vê como Wendy. E acaba enxergando Demir como seu Peter Pan. E acabamos identificando-o assim também, porque vimos que é um garoto ferido que ficou sem infância, sem pais, nada.

Mano... é a receita para o sucesso, né?

Qual é a grande pegada do negócio?

É série turca. Então tem todos os elementos clichezéticos que você puder imaginar. Mentiras deslavadas, planos arquitetados e malévolos, mulheres psicóticas que ficam obcecadas pelo macho gostoso, macho gostoso enciumado de mocinha fofa, despertar de sentimentos em meio a um puta conflito... tramas, dramas e lhamas. Ah, não. Pera... é cabra.



Palmas para o núcleo coadjuvante, que forma casais fofos também, calibrados no drama de relacionamentos e afins.

A novela traz muito isso: os dramas que casais enfrentam ante o mundo atual. É o casal de namorados novinho que tem que dividir o tempo entre os amigos. Os enciumados e necessitados de atenção. O pedante que casa com uma mocinha e depois não consegue dizer não para a família e a abandona, sendo que ela abriu mão dos pais (tenho quase certeza de que o ator que interpreta esse cretino teve que sair da novela, porque o sumiço dele foi bem típico das novelas turcas, quando extinguem um personagem do nada, sem razão aparente).



Gente... estou me divertindo. Sério.

Só sofrendo porque infelizmente não peguei uma série já finalizada. Acabei me enfiando na nova série de veraneio, então agora só me resta ficar esperando os capítulos uma vez por semana.

De repente... me vi em um déjà vu, à espera e pronta para ver em turco, depois em inglês, quando algum grupo santificado traduzir e tacar legendas. Heheheheh...

Enfim... passei aqui só para dizer que sim... sigo firme no vício.

E vou ali tomar um chá na minha tulipinha vinda direto de Istambul.

Ah, eu teria muito mais pra falar... muiiiiito mesmo. Mas já ultrapassei o limite de páginas, então aguardem, que em breve, devo trazer o assunto à tona de novo.

Bjuuuu


 P.S. Por algum acaso preciso dizer que eles se beijam só lá pelo capítulo 10? Mas também preciso dizer que é liiiiindo e valeu super a pena a espera?

Momento que o coração para...

Momento que o coração grita... porque esse teve até língua...
 
Momento suspiro ensandecido.


3 comentários:

  1. Meu amigo ,quem é Papa-Léguas diante do quanto vou correr pra ver isso?Eu realmente não entendi o motivo da nossa conexão imediata com eles,é um enigma pra mim...Hey, só eu que achei a mana Selin parecida com a Sanen ????? A propósito,você não escreve querida,você dá tiros plenos com as letras.Beijus.

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  2. Acabei de terminar erkenci kus e estou desesperada por outra série. Começando nessa agora. Sinto que entrei num caminho sem volta (e to amando).
    Martinha, você é a mesma que publicava no blog Lilith há 1000 anos atras? Eu lembro que amava suas postagens, e só te reecontrei agora no post de erkenci kus. ❤️

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  3. Amando seu jeito despojado de escrever, Martinha!!!! Parece que estou conversando com uma amiga de infância kkkkk muito Loko esse vício nas séries turcas né não?!?!?? Eu juro, no capitulo que ele fala pra Sanem que quer ela como namorada, minha calcinha foi parar lá no pé!!!! Meodeosooo esse Can é muito mais caliente que o Grey!!!!
    E sabe sobre aquele lance de prazer adiado??? Então eu assisto 1 ou 2 episódios por dia que é pra não chegar logo no fim da série... Já passei da metade...😍
    Então comecei outra série turca pra intercalar os episódios kkkk
    E agora me arrependo de pagar Netflix e Amazon prime pq só assisto no YouTube as séries que são legendadas 😕
    Isso vivia mesmo!!!!
    Bjks
    Ede

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