Como eu era antes de te ler

Hoje uma leitora querida me perguntou se eu já tinha lido o livro da Jojo Moyes, Como eu Era antes de Você. Pediu que eu fizesse uma divagação... 
Daí fui me recordar do book e da época em que li este referido livro... objeto de amores e ódios por toda a legião de leitoras. 
Há quem ame livros chorosos, daqueles cheios de dramas e momentos tensos onde ... pêi! um personagem morre no final... ops.... contei... Calma... não é spoiler.... ainda.
Eu sou da leva de leitoras que gosto de livros lights no sentido de entretenimento e tchururu. Aqueles livros que você termina de ler e sente que o dever foi cumprido, ou sente uma saudade da gota serena... ou simplesmente guarda no coração e quem sabe, releia o danado anos à frente.
Eu odeeeeeeeeeio livros com finais infelizes. Tristes, sem açúcar a dar de pau, sem o clichesismo ( adoro clichês...), sem mocinho feliz para sempre com a mocinha. Sério... sou tendenciosa. 
Eu gosto de filmes com finais felizes, logo não poderia ser diferente em relação aos livros. 
Então... sim... eu li o Como eu Era... e não... eu não curti. Hahahah... espera... deixa eu me explicar... 
Casalzinho fantástico... diálogos fabulosos, estrutura narrativa show... mas o final? Matou minha emoção. 
Por quê? porque eu odeeeeeeio finais infelizes. E eu acho que o autor, sendo "onisciente", "onipotente" e dono do babado, pode mudar as cordas da história da maneira que ele quiser. 
Então ... sim... eu esperei que a Jojo fosse "mudar" a cabeça do Will. Que ele fosse perceber que o amor valia à pena e que se contentaria em aceitar o amor da mocinha. 
Ledo engano. O plano que estava definido na cabeça do tapado, continuou definido até o fim. E putz... eu não sei se consigo me fazer entender para vocês, mas mesmo sendo um livro, totalmente ficcional, o peso de uma eutanásia acarreta muito nas minhas emoções. Vejam bem... Will não estava em estado vegetativo, com morte cerebral, doença mega terminal, que justificasse o ato ao qual ele se propôs. 
Ele infelizmente havia perdido uma parcela de uma vida cuja qual ele estava habituado, de mobilidade e radicalismo em todas as coisas. 
Daí achei egoísta da parte dele, simplesmente falar: "okay... já que não posso mais dançar, escalar, flutuar, boiar, nadar, surfar e o escambáu a quatro, então não quero mais viver."
Achei dramático demais. Pesado. 
E some a isto o fato da mocinha ter totalmente se apaixonado por ele daquele jeito ali! Ou seja... ela trouxe momentos de brilho à vida apagada dele desde o acidente. Ela mostrou que o amor pode suplantar todas as adversidades... ela se entregou totalmente ao sentimento... e quando pensamos que ele vai se redimir de deixar o egoísmo de sua decisão de lado, em prol desse amor febril ou de uma segunda chance em ser feliz, não... ele não se decide pela garota. 
Pô! Meu!... porque a Jojo não fez uma lobotomia na cabeça desse macho pra fazer esse mané esquecer essa parada de "morro por amor a mim" ??? Por quê? 
Então... minha opinião é revoltada desse jeito. É claro que os autores, quando criam suas histórias, têm todo o direito de delinear as trajetórias dos personagens do jeito que ele bem entender... tipo: "dane-se leitores 'modafocas' ... eu escrevo do jeito que eu quiser!" Eu penso que muitos autores pensam assim... tipo... Nicholas Sparks, John Green... são autores masoquistas que têm por objetivo vital fazer seus leitores sofrerem... matando um ou dois personagens centrais. E fazendo com que o casal fofo não fique junto no final... Poooooorraaaaaaa.... eu odeio isso...
Até hoje me revolto com a Trilogia Divergente, Convergente, Insurgente, Detergente, Absorvente do caráaaaleo... Por Quê a autora fez aquilo? por quê??? why??? 
Então caros leitores divagantes... minha divagada divaga para o valor da vida e de um belo final feliz, com direito a flores e corações flutuando, suspiros e palpitações... 
Eu era uma leitora muito mais calma antes desse livro. Agora sou neurótica com finais improváveis.
E digo mais... galera fica reclamando que livro meu é clichê e tem final previsível, neh? Vou matar um personagem sexy só pra ver se o povo gosta... hahahahahahahahaha...

Querem uma dica de outro livro que odiei e amei ao mesmo tempo? A Thousand Boy Kisses, da Tillie Cole. Diferente um pouco da temática da Jojo, a Tillie ainda assim conseguiu desgastar minhas emoções e me colocar no limbo...

Mas é isso... quem amou o Como eu Era... continuará amando... ainda mais com o filezudo que interpreta o bofe no cinema... tipo... eu tô mais pau da vida ainda pq colocaram o "Finnick" pra morrer de novo!!! Mas será o benedito que esse ator super mega sexy não poderá terminar uma película sequer ainda entre o mundo dos vivos e continuar dando uns pegas na mocinha? 

Hahahahahahh...

Divaguei...

Minha reação sempre que chego ao final e tomo na cara:


Bjuuu

P.S. 


6 comentários:

  1. Adorei!!!!! Senti falta das divagações rsrs ;)

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  2. super divagante .. tava saudades de tuas divagações e também prefiro uma licenciosidade artística .. para tanto ainda não me entreguei a ler a JOJO MOYES ainda amo ela como autora então .. vou deixar "Como eu era antes de você " na prateleira para ler depois ainda não to na vibe..

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  3. Não gosto de livros que me fazem chorar e uma semana depois ainda estou em depressão profunda! Não tinha ido com a cara do livro, nem sinopse, nem trailer eu vi, mas ele tipo assim "exala uma sensação" tipo, me arrependo de ser humana, e eu sabia que não ia gostar. Martinha, obriga por ter sofrido no meu lugar. rsrrsrsr

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  4. Concordo plenamente, adoro um final feliz, de triste e amargo basta o dia a dia que temos de enfrentar. Quando uma história termina com o casal juntinho e feliz, eu compartilho o mesmo sentimento.

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  5. Concordo plenamente, adoro um final feliz, de triste e amargo basta o dia a dia que temos de enfrentar. Quando uma história termina com o casal juntinho e feliz, eu compartilho o mesmo sentimento.

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  6. Martinhaaa, quanto tempo! Adoro suas divagações (sdds!) e precisava comentar... Odeio, odeio, ODEIO finais tristes. Por isso que nem me interessei por Como eu era antes de você e provavelmente não assistirei ao filme. Nunca li nada de John Green, desisti totalmente de Nicholas Sparks, e sempre dou uma conferida nos comentários do GoodReads pra sondar se o final é feliz. Eu até curto me emocionar e dar aquela choradinha básica no decorrer do livros, mas o final tem que ser bom (leia-se FELIZ!, bonitinho, com direito a epílogo mostrando que os personagens vão super bem obrigada).
    E Martinha Divagante, não mate nenhum personagem sexy pfvr. Ou melhor, até mate mas faz uma sequência ressuscitando o "benedito". Pelo o jeito o povo gosta de ressuscitações, vide um certo personagem que não sabe de nada.

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