Deitemos as lokas na BR

Eu estava em uma fase meio out, sem saber o que divagar, o porque, o quando e o como. Mas daí, antes mesmo de eu me manifestar publicamente no nosso amado reino Facebukante, uma fofa ( Ferfofa Moura) me sugeriu amavelmente que eu divagasse sobre as loucas psicóticas ( que não somos nós...) que viram personal Stalkers ( se existe personal para tudo, porque não uma perseguidora pessoal, não é?! ).

Aparentemente na terra natal de nossa querida amiga, uma notícia movimenta a cidade. As loucuras que uma louca desenfreada vem fazendo para perseguir seu Arlindo Orlando, seu amado foragido.

Puxa...essas são as moçoilas que definitivamente não entendem que o lance acabou, que o relacionamento foi para o brejo e minguou geral e que o cara deve estar em outra. Ou outras, talvez. Whatever.

Daí, obvio que não poderia deixar de divagar sobre o aspecto mais interessante que coabita nossos amados livrinhos super fofos. Um bom dramalhão mexicano, típico de choros e velas, digno de um oscar ou troféu momentos tensos, tem que ter uma periguete de plantão que azucrine a vida de nossa heroína. Tudo o que é fácil demais fica monótono. Então, as periguetes looookas são super necessárias para alucinar na história descaradamente.

Eu já li de tudo. E no debate do faceKingdom, as "minas" trouxeram às claras várias periguetes de carteirinha e suas peripécias literárias. Era "piriga"de tudo quanto é jeito. "Pirigueti" no meio do Texas, na sociedade londrina, em NY, no raio que o parta. Tem "piriguetinha"até mesmo em Forks, porque não?!

Pois bem...mulheres obcecadas, normalmente da alta sociedade, que não aceitam serem trocadas por outra criatura de saias. E daí estas mesmas moçoilas armam situações constrangedoras e embaraçosas que deixam as heroínas em maus lençóis....algumas até mesmo literalmente. Porque tem pirigueti de todo tipo....desde as lights, às mais agressivas e com alma assassina. Tem também as piriguinhas de fazer dó. Aquelas que a gente odeia mas sente uma peninha dentro do peito. Tem as malucas de carteirinha que passam despercebidas só para o herói. Todo mundo ( seja personagens do livro ou os próprios leitores) sabe que a bicha é looooka de pedra, não bate as pelotas de maneira nenhuma, só tem beleza, mas por dentro é podre kinen manga esmagada no asfalto há 2 dias. Mas o herói lá...imponente...dando o benefício da dúvida e ainda ajudando a maluca da vez a sair incólume de suas maldades.

Diana Palmer é mestra em fazer periguetes malucas e desvairadas, lindas de matar uma heroína, de inveja rosa, e que fazem o mocinho de besta mais da metade do livro. Daí só lá nos finalmentes do book, é que todo o veneno da mocréia é revelado...se o Instituto Butantã ali estivesse seria uma coleta digna de manter as vacinas em dia por anos...

Na trilogia aquela-que-não-quero-citar-o-nome temos uma mocra mor. A líder de todas as pentelhas desalmadas e cheias de inveja corrosiva como ácido dentro do peito siliconado. A ogra Mrs. Robinson. Molestadora de menores e dominatrix das paradas. Aquela que deu uma entortada funesta em nosso kiridinho acinzentado. Isso sem falar nas ex-subs pentelhéticas que não conseguem esquecer as cintadas "delícia" que ele distribuía e infernizaram a vida da nossa Chata, digo, Anachata, digo, Anastácia.

A irmã da Ceirdre "zói torto" de O Conquistador, é uma moça que merece disputar pau a pau o posto de ogrocidade do livro. Ô bicha ruim! Minha santa pirikita!

A lista é grande minha gente...nos livros históricos de tia Candance Camp, há um campo minado de ladies marmeleides, periguetes afoitas que armam conflitos para afastar o herói de nossa mocinha sofredora. Cara...eu odeio quando o mocinho é feito de trouxa e a mocinha que paga o pato no final...mas eu odeeeeio muuito....e se o final do livro não tiver um castigo medonho para a louca em questão, e o mocinho não pedir perdão de joelhos e lamber o chão que a mocinha pisa....tsc tsc tsc...risco o livro do rol dos meus favoritos...mocinha que é mocinha tem que sofrer pra carái, mas tem que se dar benzaço no final e ainda assistir de camarote a azucrinadora infernal tomar uma surra, um esbregue, um xadrez...whatever....eu tranquei a Duquesa de Vallamer no asilo de Bedlam, vcs se lembram? Ela azucrinou a vida de nossa kirida Laurinha de Lilwith.

Caracoles...tem mocinha pirigueti em todos os universos...desde os medievais aos clássicos, contemporâneos aos sobrenaturais. Artemisa? Nojenta. Virgem Escriba? Mocreia abusada. Essas duas ganham na concorrência e poderiam fazer uma faculdade de maus modos. Victoria de Crepúsculo? Mulher entojenta e cheia de rancor. Corine de Toda Sua? Mal amada dos infernos....Caras, as autoras se concentram tanto em criar um mecanismo de ação e ciúmes e situações estranhas e cheias de ódio, repúdio e rancor que até mesmo criaram um Piriguetu...isso mesmo...o Jack Randall de A Viajante do Tempo. Ao que parece, o moço tem uma certa fixação compulsiva por nosso...herói...uou...não bastasse as mulheres...

Pois bem...elas estão em todos os lugares, em todos os livros, em todos os mundos. É dificil lermos algum livro onde não haja a presença de uma pririgueti ambulante, ou ao menos o fantasma da dita cuja. E o que elas tem em comum? São geralmente lindas, saradas, esculturais, ricas, desejadas por onde passam e com uma alma tão negra quanto piche. Daí, nada mais justo que do piche vindo, ao piche volte. Então, deitemos estas periguetis na BR. a mais movimentada. No asfalto. Quente. Depois de um dia muito castigado e fustigado pelo sol. Que seja dada largada para um congestionamento de piriguetis deitadas e estendidas como calangos no cimento áspero. Melhor...deitemos as loukas numa ferrovia. Do trem bala. Hahahahahahahahaha...

Ai, como eu tô maldosa....

Bjuuuu