A Flor de Lótus

Devidamente anotado o pedido que me foi solicitado semana passada. Divagar sobre nosso playground. Ou ao menos a forma como nosso playground é visto e admirado pelo outro lado. Entenda-se o outro lado, como o bofe respectivo que estiver se encaminhando em direção ao seu centro de lazer.

Pois bem. Como já falado no grupo do "facebruik" , uma amiga tarada e absolutamente observadora como eu, trouxe à tona o teor muito discutido e descrito sobre os cuidados pós "umazinha". ( Eu diria pós-coito, mas achei pesado o termo. O que não me coibiu de colocar aqui entre os parênteses...hahahahah).

Em alguns romances , temos uma prévia da fantasia de determinadas autoras sobre o que essas colegas consideram um cuidado muito bem elaborado com nossa perseguida, depois da mesma ter sido devidamente utilizada e aviltada. O tal paninho. O que? Plagiando o gibi da turma da Mônica jovem que tem que ser politicamente correto... Wadarréu??? Hein?

O cara usa e abusa descaradamente da flor de lótus da mocinha, estilinga tudo e mais um pouco lá dentro, adentra seu land Rover na caverna cavernosa, brinca, etiqueta, amacia e se sacia e depois? Depois ele vai ao toilet, pega uma toalhinha umedecida e ?? plim! Manda a mocinha relaxar e abrir las pernotas para que ele possa dar um banho de compressa na margarida. Repito: Wadarréu??? O que? Alguém precisa avisar essas autoras maníacas em limpeza, que depois do uso fruto do elemento, tudo o que gostaríamos é sossegar e ficar à sós com nós mesmas, rodeadas pela textura deliciosa de algodão de nossas calcinhas gigantes, repousando entre os tecidos para que tudo possa ficar mais calmo pelas bandas de baixo.

Certo. O cara acha isso sexy....eu, honestamente não acho. Nossas margaridas devem ser tratadas com respeito e consideração? Claro. Óbvio. Afinal é ou não a zona do playground dos companheiros? Lascou ali na região, fi, pode empacotar e esperar a zona ficar liberada mais tarde...muuuuuiiiiiito mais tarde. Então, deixe-nos de boa, levantar do leito erótico e retirar os elementos pegajosos que ali se aderem, por nós mesmas. Sabem como é....é nossa parte íntima. Precisa de um momento de privacidade elementar. O bofe limpar a perseguida não é um momento sexy...ao menos eu não acho. Se fosse comigo eu gritava: tira a mão, meu!

No último livro que eu estava lendo, o mocinho vem com a maldita toalhinha e se achega para executar a limpeza devida da área. Ela se assusta e pensa que o cara é insaciável e quer fazer o uso ilícito novamente...hahahahah...lêdo engano. Ele queria dar um tratamento vip de cuidados.

Quando eu digo que essa área é íntima e aberta ao público ( leia-se público apenas o elemento indivíduo que vai executar manobras sensacionais de pilates ...hehehe), apenas no momento ardente, deveríamos colocar essa prerrogativa para as autoras. Que tara é essa de fazer o mocinho querer se relacionar com a perseguida como se fosse um bichinho de estimação, hein?! Christian Grey, o inominável Homem Chicote, depilou a perseguida da Anachata. What? Por acaso a autora acha isso sexy e absolutamente maravilhoso a ponto de ser explorado no livro? Cruzes. Se eu já vou no custo depilar meus entornos, retornos e contornos, envergonhada até dizer chega, e me sentindo um frango assado exposto, que dirá liberar a área ao bel prazer do bofe, com uma gilette, barbeador elétrico, cera quente ou whatever nas mãos....

Outra coisa que me perturba loucamente. O cara dar uma liberada geral antes, e depois, sem ao menos uma limpeza devida, o cara mergulhar de cabeça lá dentro e ...glupt....traçar todos os resíduos aderentes que ali se apegaram....Oh, Céus...eu penso em desmaiar de pavor quando imagino. E se o bofe vira e solta aquela informação ardente ( ao menos ele acha) : Eu amo seu cheiro misturado ao meu... bleeeeeergt....que nooooojooooo!

Isso porque eu já havia citado anteriormente em outra divagação que também odeio quando o cara vai dar um trato na flor da criatura sem ela ao menos ter se precavido de um bom e devido banho. Eu volto a reafirmar meu lema: tá guardado, tá mofado. A moça passa o dia no trabalho ou na selva em meio a uma perseguição implacável de bandidos, corre, salta, se arrasta, sua em bicas. E o cara chega, dá uma aquecida prévia na área, coloca a mão dentro do playground, e Uou....delícia...cai de boca...hein? sem um banho? O que? Never. Ever.

Christian Grey novamente é citado nesse esquema porque ele tinha o hábito indigesto ( eu acho) de esfregar o nariz ali no vértice da Chata e apreciar o cheiro e a essência. Que porra de essência???? Filho, o que tem aí é um certo odor ardente de bacalhau passado do ponto. Ninguém falou isso pra ele? Então deixa que eu falo. Alguém aí tem o endereço dele? Prefiro falar pessoalmente...hahahahahaha...

Pois bem...aqui entra a minha verdadeira divagação. O tal cheiro que o "polvo" categoricamente explora em seus romances sobre essa área em particular.

Apimentado, adocicado, como iguarias ou especiarias. Um cheiro ardente que eriça os pêlos de algum companheiro lobo ou outro bicho, assanha os genes vampíricos dos bofes dentuços, deixa os lordes loucos para se embrenharem nas saias e espartilhos das ladies, coloca os highlanders de joelhos...o tal cheiro da flor de lótus. Isso porque muitas vezes esta região recebe nominhos muito interessantes. Flor, vértice, triângulo do pecado, pregas, dobras, pétalas....uau...a licença poética é uma querida...sempre fazendo as autoras colocarem apelidos fofos na Gina.

O aspecto, o cheiro, o sabor...tudo é descrito em detalhes...já ouvi que era como néctar dos deuses, leite, nata, suco, doce....hein? o que falta agora? O gozo da mocinha quando é descrito de maneira esdrúxula me deixa com vontade de gozar...da cara delas, claro.

Enfim....falei mesmo. #prontofalei! Não é assim? Atire a primeira tecla quem nunca se contorceu, virou os olhinhos ou deu uma risada angustiante, mediante o tratamento dado à nossa Flor...de Lótus....Nunca mais vou ver uma flor mais com os mesmos olhos...depois do livro que estou lendo....uau...

Bjuuuu